17.8.09

Interrogações

foto: http://flizz.deviantart.com

Não te conhecia. Apenas me lembrava de ti pois andamos na mesma escola. Na altura eras-me completamente indiferente. Sim, eras giro de morrer, mas cada vez que passava por ti nada estremecia, nada palpitava. Eras apenas mais um rapaz entre tantos outros naquele doce amargo mundo que era o secundário.
Via-te como o rapaz calmo, bonito e sereno que pertencia ao grupo dos ditos 'fixes da escola', que para mim nunca passaram de um bando de babuínos com a mania. Não estou a julgar; não estou a dizer que são más pessoas. Não os conheço! Mas sempre gostaram de dar nas vistas, ou pelo menos era isso que transmitiam. Sempre questionei porque é que um rapaz como tu estava num grupo como aquele. Se calhar estou redondamente enganada e são uma jóia de pessoas. Mas nunca me importei, nunca tive nada a ver contigo.
Mas depois, passados anos e anos, surges na minha vida sem eu entender o porquê. E lá entraste, pé ante pé, sempre calmamente. Conversa puxa conversa, piadas puxam piadas, memórias puxam memórias...todos os dias ouvimos o som das teclas enquanto comunicamos.
Estranho. É simplesmente estranho.
E agora questiono inúmeras coisas: porque surgiste? porque permaneces? porque não avança?( ou será que não é isso que queres?).
Dizem que as mulheres são confusas, e talvez o sejam. Mas por favor não afirmem que os homens são uma espécie simples porque estaríamos perante a maior mentira do século!

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